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13/11/2009

Galeria Lúdica. Onde mentes criativas se encontram.

Moda, arte, design e gastronomia dividem o mesmo espaço na Galeria Lúdica, novo espaço multicultural dos mesmos criadores do Mega Bazar Lúdica, evento conhecido por descobrir, apoiar e divulgar trabalhos de novos designers, estilistas e artistas plásticos.

Com mais de 300 m² divididos em escritório de criação, loja-conceitual, galeria de arte e café-bistrô, a Galeria Lúdica se destaca por reunir peças de design de criadores locais, entre eles; Heroína, Picnic Delefante, Lady Louca e Cabeça de Gato, com marcas consagradas como Plastik (especializada em Toy Art), Melissa, Doc Dog, Vide Bula, Do estilista – de Marcelo Sommer – além da recém lançada marca Franco-Brasileira 610, que mistura referências do Urban Chic Francês com a potência do Hip Hop, criando o “Le Hip Hop Lux”.

Numa parceria entre os coletivos criativos Estúdio Rasputines e Galeria Lúdica, foi desenvolvido a campanha de divulgação do espaço, com vídeo teaser e vídeo promocional. O conceito partiu da ideia de mostrar personagens vindos de várias regiões, atraídos de forma hipnótica para um mesmo local; o novo pólo cultural curitibano, a Galeria Lúdica. O “gran finale” acontece quando todos encontram-se parados em frente a uma grande intervenção artística, na fachada do espaço.

A Galeria Lúdica abre as portas no próximo dia 15 de novembro, em horário especial de inauguração; às 15 horas. Com atrações musicais na Rua Duque de Caxias, 365 (esquina com Inácio Lustosa). No “line up” a participação do duo Felix Bravo, Database (SP), Dj Sandra Carraro e a galera do projeto Cambalacho. Por uma questão de organização só quem possuir pulseira VIP terá acesso ao interior da galeria, onde haverá coquetel de lançamento das marcas participantes.



> Galeria Lúdica < Rua Inácio Lustosa, 367. Curitiba-Brasil www.galerialudica.com.br

11/11/2009

Arte mosca morta


Uma contribuição bem humorada de meu amigo Renato Keller. Paciência, criatividade e tempo sobrando, mais um pouco de falta de nojo dá nisso. Fui atrás do autor e só achei mais fotos das mosquinhas cadáveres. Inútil, mas vale a diversão.



Quem quiser ver mais inutilidades assim pode entrar aqui. Que isso daria pra fazer uns anúncios bem bizarros, daria.

13/10/2009

Mutantes visualmente modificados

Não pense que somente cientistas loucos são capazes de fazer experiências que modificam a forma humana tradicional. LucyandBart é um projeto de Lucy McRae e Bart Hess, que eles descrevem como uma busca instintiva de moda, arquitetura, performance e corpo. Ambos são fascinados por manipulação genética e expressões de beleza. Com um trabalho primitivo e sem limites para criar novas formas humanas usando baixa tecnologia.


Esses caras fazem sucesso em ensaios de moda pelo mundo afora. Nos sites de cada um tem muita referência legal, coisas que daqui a pouco veremos muitos criativos jogando em suas campanhas. Afinal, usar ideias originais de arte em publicidade não é crime e já é feito há muito tempo. Que vença o mais rápido.

Field Essays Publication (Lucyandbart) from Lucy McRae on Vimeo.

LUCY AND BART

26/06/2009

Beck e seu Record Club


Pensando em reestruturar seu site, Beck lançou um ambicioso projeto chamado Record Club. A ideia é reunir uma cambada de amigos em seu estúdio (diga-se de passagem, o cara está sempre bem acompanhado) e regravar um disco inteiro de algum artista/banda em apenas UM dia. Depois de gravado, Beck vai liberar uma faixa por semana.

O primeiro álbum escolhido foi "The Velvet Underground and Nico" e Beck contou com a ajuda de Nigel Godrich, entre outros. Duas faixas já foram liberadas, você pode conferir abaixo.

Sunday Morning


Waiting for My Man

22/06/2009

Cannes 2009 - Case Mil Casmurros

O projeto Mil Casmurros foi o dono do primeiro leão brasileiro em Cannes 2009. Merecidamente, eles levaram a categoria PR (Public Relationship).


O projeto, criado pela LiveAd, para promover a minisérie Capitu, da Globo, consistiu numa leitura colaborativa do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis. A obra foi dividida em mil partes, cada uma lida por uma pessoa diferente, que gravava sua leitura no site.

Segundo a agência, a mídia espontânea gerada pelo Mil Casmurros pode ser calculada em 6,7 milhões de dólares. Abaixo, você pode conferir o videocase do projeto, mostrando sua dinâmica e alguns números impressionantes.


via Brainstorm #9

15/06/2009

O Dragão

O Dragão que velou o Monte Estoril durante nossa estada em Portugal não era certamente chinês ou japonês, pois possuía asas. De asas fechadas vigiava a terra, o mar e o céu. Poderia ter vindo das nuvens, célebres fornecedoras destes fantásticos seres conforme observou Shakespeare: “sometimes we see a cloud that’s dragonish”. Porém não tínhamos a certeza se viera das nuvens porque este fabuloso ser provém de infinitos lugares e assume formas diversas, segundo acredita cada povo. Pode ter ou não asas, soltar fogo e fumaça, ser brilhante ou totalmente negro, ter escamas, patas, cavalgar o vento e pode chegar ao céu. Pode ser visível ou invisível. Alguns têm escamas, outros uma barba, língua longa e dentes afiados. Conrad Gesner (1516-1565) naturalista suíço publicou entre 1551 e 1558 a sua “Historiae animalium”, obra científica, onde não é posta em dúvida a realidade do dragão. Possui vários nomes, dependendo do país onde habita. Em Portugal chama-se Coca, é fêmea e foi contra ela que São Jorge lutou. Perdeu sua força quando o santo guerreiro cortou-lhe uma orelha. O nosso Dragão do Monte Estoril – e digo nosso, pois nos fez companhia durante os quase oito anos em que lá moramos e ainda deve estar por lá a vigiar – provavelmente é aquele que, já não precisando guardar o tesouro fabuloso que durante 300 anos vigiou por volta do século VIII (conforme a saga do Beowulf) emigrou para terras mais amenas. Dissimulado como todo Dragão, conforme a hora do dia poderia ser visto de uma maneira ou de outra. Pela manhã e ao entardecer é que se mostrava na sua melhor forma. Nem todos o viam e muitos duvidavam de nossa sanidade quando o tentávamos mostrar. Os artistas logo o identificavam na paisagem vista da janela de nossa casa. Fotografei-o para mostrar aos incréus.

Dico Kremer.


Dico Kremer, 40 anos de fotografia na área publicitária, nasceu e trabalha em Curitiba. Drop out do curso de direito da UFPR, trabalhou nos Estados Unidos, Suécia, Bélgica, Itália e em Portugal, onde morou quase 8 anos.


P.S. Esta é a primeira colaboração de Dico para o Coisa Semanal, e nós ficamos ansiosos pela próxima.